quarta-feira, 30 de setembro de 2009

CAMPANHA MISSIONÁRIA – OUTUBRO 2009


Mais uma vez está aí o mês de Outubro nos convidando para celebrar com entusiasmo e muita abertura a Campanha Missionária. Ela é promovida pela Pontifícia Obra da Propagação da Fé, sediada em Roma, e é realizada em todas as dioceses e paróquias do mundo inteiro. A campanha tem seu ponto alto no Dia Mundial das Missões, celebrado no penúltimo domingo do mês de Outubro, este ano, dia 18.

Após um ano de atividades, o Mês Missionário se apresenta como uma oportunidade para as comunidades e, particularmente, para as suas lide­ranças, mostrarem seu crescimento espiritual e apostólico. Assim, através das mais diversas iniciativas, promovem-se o espírito missionário entre os fiéis e o anúncio da Boa Nova aqui e no mundo inteiro.

Infelizmente, apesar de todos os esforços já realizados pela Animação Missionária nos mais diversos níveis, a consciência missionária da Igreja no Brasil ainda é inex­pressiva. Em todos os tons já foi dito e repetido que a responsabilidade pelas Missões é de todos os balizados, pois ninguém tem o direito de se furtar a essa obrigação.

O Apóstolo Paulo, a quem acabamos de celebrar 2000 anos de nascimento, afirmou: "Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obriga­ção que me foi imposta. Ai de mim se eu não evangelizar" (1Cor 9,16).



QUEM DÁ A VIDA

Primeiramente, é bom afir­mar que a contribuição ou ajuda maior que o cristão pode oferecer às missões é, sem dúvida alguma, a da oração e dos sacrifícios.

Vem depois a entrega pessoal, por um determinado período, ou por toda a vida, às Missões, como serviço à humanidade e da difu­são do Evangelho. Sobre isso, o saudoso papa João Paulo II afir­mou: "Não existe maior serviço ao mundo do que o serviço missionário". Centenas de milhares de missio­nários continuam dando o me­lhor de si, nos cinco continentes, para a difusão do Evangelho.



CONTRIBUIÇÃO MATERIAL

No Dia Mundial das missões, todo católico é também convi­dado a dar a sua ajuda material para as Missões.

Todo ano crescem as necessi­dades da Igreja Católica no mun­do. Cerca de 1.100 dioceses em territórios de Missão recebem regularmente ajuda financeira, mas, anualmente, surgem no­vas dioceses a serem auxiliadas; abrem-se novos seminários para receber mais jovens que desejam seguir Cristo como sacerdotes.

Há regiões destruídas por guerras ou fenômenos naturais, que devem ser reconstruídas. Há também regiões que, após muitos anos fechadas à evangelização, es­tão se abrindo novamente para ou­vir a mensagem de Cristo.

Os pedidos de ajuda para a ca­tequese, para os meios de comuni­cação e de transporte, para a cons­trução de capelas, de orfanatos e de escolas são constan­tes. Isso tudo mostra como é necessária e urgente a coopera­ção dos católicos de todo o mundo.


NO BRASIL

Para animar o Mês das Missões, as Pontifícias Obras Missionárias enviam anualmente vários subsídios a todas as dioceses do Brasil. Entre eles: a Mensagem anual do Papa; santinhos com a Oração Missionária anual, folhetos informativos e com­plementares para as Missas domini­cais, cartazes, livreto com Celebra­ções e o envelope para a Coleta do Dia Mundial das Missões.

Para uma animação missionária em geral, visitas e participações em encontros são realizadas pelo Diretor Nacional e Secretários Nacionais de cada uma das obras missionárias pontifícias, a saber: Propagação da Fé, Infância Missionária, São Pedro Apóstolo e União Missionária.


A COLETA

A coleta feita no Brasil, todo ano, no Dia Mundial das Missões, é desti­nada ao Fundo Mundial de Solidarie­dade Missionária. Boa parte da coleta feita no Brasil retorna ao País para subsidiar cerca de 150 projetos anuais em nossas dioceses e pa­róquias, seminários e ca­sas de formação.

Nos últimos anos, a coleta tem crescido, mas muito já recebemos, po­demos agora "dar de nossa pobreza" (Puebla, 368). Os recursos financeiros do Dia Mundial das Missões, celebrado no Brasil, têm ajudado projetos em outros países, dentre os quais: índia, Ruanda, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, República Democrá­tica do Congo, Malavi, Etiópia, Indoné­sia, Timor Leste, Filipinas e Equador.

Todos os anos, o relatório das coletas é apresentado no boletim das POM (SIM) e disponibilizado no sitio www.pom.org.br. As ofertas mundiais, em 2008, alcançaram a cifra de US$ 163.007.478,80. No Bra­sil, arrecadamos R$ 4.035.997,28. Sem dúvida, poderíamos recolher muito mais se considerarmos o número de católicos do Brasil. E necessário, portanto, organizar melhor a Campanha Missionária e fazer chegar a todos o apelo de solidariedade mundial.


CONCLUSÃO

"A messe é grande, mas os traba­lhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe que mande operá­rios para a sua messe”. (Lucas 10,lss). Estas palavras de Jesus conti­nuam válidas. Depois de dois mil anos, a messe continua grande e, os operários, poucos.

Há o clamor insistente de milhares de pessoas que querem conhecer Jesus, mas falta quem O anuncie. A colaboração material de cada cristão católico para as Mis­sões possibilita um envio cada vez maior de missionários "ad gentes".

Como podemos verificar, o ob­jetivo maior da Campanha Missio­nária do mês de outubro consiste em despertar para a Missão todos os que dormem.

Queridos leitores, gos­taria que vocês se destacassem pela oração, pelo empenho na celebração do Outubro Missionário e pela escuta da voz de Deus, que sempre está precisando de novos operários para a sua vinha. São os votos deste vosso amigo que vem trabalhando, em todo o Brasil, para que surja e se fortifique a Ju­ventude Missionária.


Pe. Vitor Agnaldo Menezes - Secretário Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé

3º MUTIRÃO REGIONAL DE COMUNICAÇÃO





O 3º Mutirão Regional de Comunicação, promovido pelo Regional Nordeste 2, da CNBB, será realizado dia 23 a 25 de outubro de 2009, na FAFICA – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru e no Centro Pastoral Dom Antônio Costa, em Caruaru, com o tema: Processos de Comunicação e Evangelização.
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Tem como objetivo promover diálogos sobre como funcionam os processos de comunicação e buscar construir uma sociedade que lute pelos direitos dos menos favorecidos, promovendo a paz e a justiça.
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A abertura ocorrerá na noite do dia 23, com a apresentação do grupo folclórico Asa Branca e com as palavras de boas vindas da Diocese de Caruaru. Em seguida, haverá a conferência sobre o tema central do 3º Mutirão de Comunicação.
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Serão oferecidas 12 oficinas (24/10), simultaneamente, todas abordando temas relacionados à comunicação. No dia 25, haverá, simultaneamente, quatro seminários.
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O evento está sendo organizado para um público de 500 pessoas, entre agentes pastorais, professores e estudantes de Comunicação Social, integrantes de Organizações Não-Governamentais, comunicadores populares e a sociedade em geral, de Pernambuco, Paraíba, Rio grande do Norte e Alagoas.
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OFICINAS:(30 VAGAS POR OFICINA)
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Marketing e Organização de Eventos (Eisenhower Almeida – João Pessoa/PB).
Pastoral da Comunicação (Ir. Elide Fogolari – CNBB/Brasília/DF).
Produção de Programas de Rádio (Nill Júnior – Afogados da Ingazeira/PE).
Fotografia (Júlio Lino – Caruaru/PE).
Comunicação e Catequese (Ir. Lídia Leal– Caruaru/PE).
Comunicação e Liturgia (Pe. Héliton Marconi – Caicó/RN).
Comunicação e Oratória (Pe. Everaldo – Caruaru/PE).
Produção de Blogs (Valdemir França – Recife/PE).
LIBRAS (Maria Sheila – Caruaru/PE).
Jornal Impresso (Marconi Aurélio – Caruaru/PE).
Assessoria de Comunicação (Pe. Geraldo Martins – CNBB/Brasília/DF).
Comunicação Pessoal e Grupal (Milton Dantas – Natal/RN)
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SEMINÁRIOS:(100 VAGAS POR SEMINÁRIO)
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Rádio Comunitária: legislação e organização
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Palestrantes: Dom Manoel Delson – Caicó/RN e Verônica Alves – Nazaré da Mata/PE.
Mediador: Nill Júnior – Afogados da Ingazeira/PE.
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Leitura Crítica da Cultura Midiática
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Palestrantes: Wilson Firmo – Recife/PE e Pe. Everaldo – Caruaru/PE.
Mediadora: Cacilda Medeiros – Natal/RN.
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Novas tecnologias: desafios e oportunidades para a Igreja
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Palestrantes: Juciano Lacerda – Natal/RN e Rodrigo Rios – Maceió/AL.
Mediador: Pe. Eduardo Tadeu – Maceió/AL.
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Mística do Comunicador Cristão
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Palestrantes: Irmã Elide Fogolari – CNBB/Brasília e Pe. Geraldo Martins – CNBB/Brasília. Mediador: Pe. Janilson Rolin – Cajazeiras/PB
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Outras Informações: www.3muticom.blogspot.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

REFLEXÃO DO SEMINARISTA LEANDRO SANTOS – QUINTA-FEIRA DA 22ª SEMANA DO TEMPO COMUM


“O senhor nos chama, para evangelizar os pobres e humildes com amor, carinho e sensibilidade.”
IOANNES PAULUS

Me alegra muito imaginar Jesus pastoreando o seu rebanho e o convidando para "avançar para águas mais profundas". Compreendo que este avançar é um convite para conhece-lo melhor, amá-lo e segui-lo. Ele nos chamou a sermos pescadores de homens, por meio da figura de Simão Pedro, que por um instante se mostrou incrédulo, mas logo obedeceu às palavras de Jesus e o milagre aconteceu...
é comovente imaginar o povo se comprimindo para ouvir o jovem de Nazaré, o próprio Deus. Este Senhor-Redentor, que nos manda desconfiar de nossa humanas atitudes é o mesmo que nos confia a administração dos bens espirituais. Ele nos convoca e tudo devemos deixar para segui-lo. Que Deus nos abençoe nesta bela caminhada vocacional, e neste Ano Santo que é Sacerdotal.
SEMINARISTA LEANDRO SANTOS

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

15º Grito dos Excluídos: “Vida em primeiro lugar: a força da transformação está na organização popular”


Na semana que antecede o dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, tradicionalmente a Comissão Episcopal Pastoral rara o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a participação de Movimentos Sociais, Pastorais Sociais e Movimentos Populares realizam o Grito dos Excluídos. Neste ano acontecerá a 15ª edição do evento.O Grito dos Excluídos acontece anualmente em várias cidades brasileiras com o objetivo de levar às ruas uma grande manifestação popular para denunciar as situações de exclusão social e assinalar as possíveis saídas e alternativas.O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Pedro Luiz Stringhini, enviou uma carta de apoio ao 15º Grito dos Excluídos 2009.

Leia a íntegra da carta:

Carta de apoio ao 15º Grito Excluídos/as – 2009

Irmãos e Irmãs!

A Comissão Episcopal Pastoral pra o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz da CNBB, juntamente com a coordenação nacional dos do Grito dos Excluídos, Pastorais Sociais e Movimentos Populares, convida todas as comunidades, Igrejas, escolas, universidades e organizações sociais, a participarem das diversas atividades do Grito dos Excluídos Nacional, que se realiza em localidades de todos os Estados do nosso País, na semana que antecede o dia 7 de setembro.O Grito dos Excluídos, em seus 15 anos de existência vem se afirmando como a mais importante mobilização popular, na Semana da Pátria, em vista da construção de um projeto popular para o Brasil.O tema deste ano, “Vida em primeiro lugar: a força da transformação está na organização popular”, pretende anunciar, em diferentes manifestações populares, os sinais de esperança, através da unidade, da organização e da luta popular, e denunciar todas as formas de injustiça que, em nosso país, causam a destruição e a precarização da vida do povo e do Planeta. No dia 07 de setembro, junto com o Grito dos Excluídos, em Aparecida/SP, acontece a 22ª Romaria dos Trabalhadores/as que neste ano traz o lema: “A sabedoria dos pobres derrota as armas dos poderosos”. O grito visa também: lutar contra as formas de exclusão e as causas que levam o povo a viver em condições de vida precárias e, muitas vezes, sem perspectiva de futuro; denunciar a política econômica que privilegia o capital financeiro em detrimento dos direitos sociais básicos; construir alternativas que tragam esperança aos excluídos e perspectivas de vida para as comunidades locais; promover a pluralidade e igualdade de direitos, bem como o respeito nas relações de gênero, raça e etnia; multiplicar assembléias populares para discutir a organização social a partir do Município, fortalecendo o poder popular.Diante de situações de exclusão, Jesus defende os direitos dos fracos e o direito a uma vida digna para todo o ser humano. O compromisso com esta causa nos compromete no esforço de superação da exclusão em nosso País, participando da construção de uma sociedade justa e solidária.



Dom Pedro Luiz Stringhini

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para

O Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA


Há 38 anos a Igreja do Brasil celebra no mês de setembro o Mês da Bíblia. A celebração teve sua origem na arquidiocese de Belo Horizonte, em 1971, e foi se espalhando para todo o Brasil.

O objetivo do mês da Biblia, segundo a assessora da Comissão Bíblico-Catequético da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é infundir no povo a convicção de que a Palavra de Deus é, por excelência, o livro que deve ser inserido na vida de cada pessoa. Fazer com que as famílias sintam necessidade de ter uma Bíblia em casa e incentivar a reunião das comunidades para o estudo e a vivência da Palavra de Deus.

“A centralidade da Palavra de Deus tem impulsionado a vida e a ação evangelizadora da nossa Igreja. A redescoberta da Sagrada Escritura e o seu uso constante por todas as Igrejas Cristãs no Brasil tem sido muito significativo para o processo e crescimento da experiência da fé das comunidades espalhadas pelo nosso imenso país”, afirmou a assessora da CNBB.

Sobre o mês da Bíblia, o membro da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, dom Jacinto Bergmann, explica que setembro é dedicado de forma especial “à Palavra de Deus”, e que o período é um estímulo para os fiéis se tornarem responsáveis pela causa de Jesus por meio do discipulado. “Isso também nos ajudará a sermos mais discípulos missionários de Jesus Cristo - Caminho certo, Verdade segura e Vida plena”, enfatizou.

Para este ano o livro proposto é a Carta de São Paulo ao Filipenses, cujo tema é “Alegria de servir no amor e na gratuidade” e o lema: “Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2,5).